sábado, 20 de fevereiro de 2010

2008

A saudade parece matar agora, as lagrimas escorrem por mil motivos! Temos que deixar tudo que vivemos para trás, em um certo momento!
Queria eu ficar com vocês aqui pra sempre! E lembrar tudo o que fazíamos naquele tempo, dos conselhos, das manhãs unidas, das lagrimas de alegria, Da conversa mais ridícula, das vidas entrelaçadas e bem vividas, das fofocas, Dos abraços mais sinceros, que em muitos momentos para alguns foi um alivio!
Não esquecerei nunca as brigas! Ou das piadas. Dos melhores textos e momentos! Ou com as discussões.
Choro agora em saber que cada uma vai para um lado, viver suas vida sem, querer esquecer o passado, um dia nós nos encontraremos por ai, não podemos dizer que é o fim! Pois se a amizade for mais forte nos encontraremos!
Dedico esses versos curtos mais de coração as pessoas que fazem a diferença em minha vida! Aquelas que colocam luz no que é escuridão, aquelas que fizeram a diferença.
Camila, Tainara, Steffany, Kathleen, Karen.

Eu sempre demoro a postar né? Bom, não sei se é falta de tempo ou falta de ispiração.
Bom este "texto" eu escrevi em 2008... No fim da minha eterna 8ª série, como eu amei esse ano. Foi um dos melhores. Eu ainda converso com todas as meninas citadas ai.

Bom, definitivamente preciso escrever algo decente.

Beijos

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Retorno...

Levo a sério, tenho orgulho, sou teimosa, sou alegre, sou feliz, sou chata, sou estranha, e pelo que me parece não estou disposta a mudar. Não por vocês, só por mim.
É que nem dizem, não devemos pedir desculpas por ser o que somos. Eu já pedi, e hoje me arrependo.
Muitas pessoas vão passar em nossa vida, umas ficam outras não, mas os verdadeiros amigos permanecem, independente do que aconteça. Porque amigo de verdade é aquele que te aceita como você é.

Aprendi a valorizar só quem me valoriza. Amo quem me ama.

Quando eu olhar pro lado quero estar cercada somente de quem me interessa.

Cansei de me enganar.

A felicidade nada mais é do que boa saúde e memória fraca.

Olá, demorei a postar né... Bom me entendam, entrei em crise profunda e não escrevi nada decente nesses últimos dias. E este post não significa que escrevi algo decente, porque este "texto" ou tentativa de um, não está NADA decente.
Mas eu não posso largar meu blog né.

Então enquanto eu não escrevo e não posto nada decente, e muito menos poético e tocante, fiquem com isto, que é algo que me toca e no meu ponto de vista é tocante.

[...] Sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que dela não estava em silêncio altíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava de morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus,..., faz de conta que vivia e que não estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e os seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e a luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranquilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro, pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado; ela saíra agora da voracidade de viver.

Clarice Lispector.