sábado, 18 de setembro de 2010

Essas coisas soltas...

"Eu deveria falar somente sobre aquilo que entendo, só sobre os sentimentos que controlo... Mas eu não quero me calar."

"Eu nunca me perdi antes... Até encontrar os teus olhos. Naquela imensidão, eu me perco, pois não sei se ali me acho."

"Por mais que eu queira, tenho medo de me encontrar"

"Fechava os olhos, somente para obrigar as lágrimas a não caírem, só para guarda-las pra si própria, sentir a dor sozinha."

"Não posso pedir desculpa por ser quem sou. É assim que devo ser."

"Eu gostaria de escrever sobre você, durante todos os meus dias. Mais existem coisas melhores. Como ir ao seu encontro."

"Vez ou outra toca a canção que me lembra você, mas logo trato de desligar o rádio, pois sozinha com lembranças de você, me sinto vulnerável."

"Eu nunca vou entender, e para ser sincera, sinto uma ponta de prazer com isso, porque me entender é o primeiro passo para sair do meu casulo"

"Não vou tentar ver o que meus olhos não alcançam. O impossível é coisa de filme!"

"Não posso dizer como eu me sinto agora, nem o que aconteceu... Eu aprendi a ser assim, eu e eu mesma."

"Você me sufocou, me apertou até eu cansar... Agora que isso chegou ao fim, eu me pergunto: Porque demorei pra me libertar?"

"Dizem que eu deveria saber perdoar, mas é tão difícil quanto todas as decepções ainda machucam."

"Existem dias difíceis, dias em que seria melhor não ter acordado. Mas, sou eu... Eu sempre acordo nesses dias."

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sem explicações.

Porque as coisas são assim? Saem do meu controle e me fazem perder a cabeça sempre que algo fica sem resposta? Porque um dia juras de amor são esquecidas? Pessoas se descartam com uma demasiada freqüência, e isso é normal? Faz parte de se tornar maior, maduro, sábio? Dizem que as pessoas vem e vão de nossas vidas, e que isto faz parte de aprender que nada é pra sempre, mas qual o sentido de nos conhecermos então?
Conhecemos pessoas e aproveitamos delas todo o bem que podem nos proporcionar, não de forma ruim e sim de um jeito que ela saia com aprendizados também. Pessoas são como abelhas, colhem seu pólen e depois polinizam outras flores com o que tirou de você. E você? Ah, você é polinizado da mesma forma, você não se entope de mel, as abelhas tiram o mel de você para não se auto-sufocar. Temo que eu aprenda a lhe dar com isso, com este vai e vem de pessoas, com estes amores que vem e partem, e acabe ficando só, por não lutar para que as pessoas fiquem. Nem todas as pessoas são como abelhas, tenho amigos que são como as raízes da flor que sou. Sustentam-me sempre, me erguem com a mesma velocidade em que penso em cair. São a estes que eu devo agradecer, são os eternos.
Sem esquecer que a raiz sempre aumenta, ela cria mais raízes... E a estes amigos temos que dar atenção e carinho, temos que nos permitir aceitar o novo. Porque somos diferentes do que éramos a meses, porque a vida passa e coloca em nossa frente obstáculos, os quais superamos e com eles aprendemos.
A questão é: pessoas vão passar por nossas vidas, vão nos ensinar coisas que vão mudar como vemos o mundo, algumas destas pessoas ficam, outras vão embora, deixando um pouco de si e levando um pouco de nós.
Eu queria saber explicar essa atividade de migração nas vidas das pessoas. Mas eu consigo entender que isso é normal, e incontrolável, faz parte do jogo que é viver, porque nada é para sempre, assim como nada é por acaso.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Não quero que me entendam, quero que me sintam. Enquanto puderem fazer isso, dormirei tranqüila... Pois assim ficarei sabendo, que ainda faço parte da vida.


Não te odeio, simplesmente não me importo, não te quero por perto.


É simples, eu te amo, te quero por perto! Qual a sua resposta?


Não sei o que é mais, viver sem te ter aqui.
"Estava ali, mas nós somos assim mesmo, não damos o devido valor quando se tem em mãos; Agora longe, muitas vezes sem nenhum tipo de contato é que vemos é que um simples aperto de mão pode arrepiar até o último fio de cabelo; Ontem sentia que faltava algo, hoje você é responsável por uma dor que não me é cruel, mas machuca tanto."

"Sozinho, meu pensamento focaliza em alguém. Deixo-o livre, e de repente meu coração aperta. Mas não estou triste, pelo contrário, deixo escapar um sorriso. Comer não me parece tão importante, agora me sinto alimentado por outra coisa. Acordo sempre com os mesmos pensamentos, e os mesmos me impulsionam a ter um grande dia. Quando te vejo sinto coisas estranhas, mas boas. Quando falo com você minha cabeça pensa direito, mas minhas palavras saem embaralhadas, e minhas mãos ficam suando. Meu pensamento focaliza alguém, esse alguém é você. É, estou amando."

Bob Marley

domingo, 6 de junho de 2010

Ela sempre se afasta de distâncias, pois tudo que se afasta tem um motivo. E assim o afastado se transforma em passado.


Eu não quero ter medo deste espaço, mais ele se torna maior a cada dia. Forças para salvar isso, já não me restam.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Palavras ao vento...

Eu tenho que aprender a ignorar alguma pessoas. Ou simplesmente a aprender que as pessoas não vão deixar de gostar de mim porque eu as decepcionei, pelo menos meus amigos de verdade. Tenho que aprender que eu sou assim, e não posso mudar porque quero que alguém goste de mim, tenho que mudar porque alguém que gosta de mim, disse que estou errada, ou preciso concertar algo.


Desde agora e para sempre: Dane-se o que pensam, eu sou assim, me aceitem ou odeiem. Eu não vou mudar pra agradar!

Quando a vida parece estar chegando ao fim, nós pensamos em tudo que fomos... Nós pensamos! E eu aprendi muita coisa quando vivi na linha do fim. Eu sei que eu evolui muito, aprendi tanta coisa, me encontrei, me entendi... Se eu pudesse escrever um livro pra contar, eu o faria.

É sério, a vida é muito mais que isso. É mais profundo, é se arrepiar com o nascer do sol, ou com o nascer da lua. A gente vive muito rápido, e muita coisa passa e não percebemos. Ai a gente se arrepende por ter deixado muita coisa pra trás... Mais a gente muda, porque, antes tarde do que nunca.

Aconselho: Aproveita o máximo do máximo. Porque a vida passa muito rápido. Sinta tudo ao extremo, até mesmo a dor, porque aprendemos até com a dor.


Eu queria ter uma máquina aonde eu pudesse voltar e assistir alguns dias da minha vida... Não viver de novo, só assistir. Tem alguns dias em especial que eu queria ver... Eu assistiria a minha vida inteira. Mais alguns dias seriam os primeiros. Eu acho que aprenderia muito com o que eu vivi. Mudaria minha pessoa. Acho que eu me encontraria. Não que eu esteja perdida, acho que devo me conhecer mais.

Eu tenho tanto medo de perder as pessoas, que na hora do 'adeus' é inevitável não falar "eu sempre vou te amar", as vezes isso sai no olhar, porque nem todas as palavras têm de ser proferidas.


Eu não sei dizer o que sinto, eu só sinto. Perderia muito tempo tentando explicar algo que só se entende sentindo. Se é que algum dia se entende.

Não há nada que se sinta, que não se entenda. Mais tudo que se explica, não se sente. Porque sentir é tão vasto quanto explicar é complicado.

domingo, 23 de maio de 2010

Selinho


Mais uma vez a Carla, Reino da Black Queen, me deu um selinho. Me sinto muito lisonjeada por receber esse selo. Obrigada, de coração.

Repassando:
http://www.reinodablackqueen.blogspot.com Black Queen

http://www.mundosdevidro.blogspot.com Mundos de vidro

http://www.milkshakedepalavrasdalu.blogspot.com Milk Shake de Palavras

http://www.mariisiqueira.blogspot.com O amor em poesia

http://www.renance.blogspot.com Renance

terça-feira, 4 de maio de 2010

Só porque a felicidade é irrelatável

Não quero conversar, não quero ouvir, não quero observar. Porem, não quero ficar em silêncio. Quando me calo, percebo que o maior barulho está dentro de mim, e esse som não vai se calar. É o barulho intenso do meu coração, desse batimento frenético.
Quando sinto o vento desarrumar meu cabelo, arrepiar minha pele junto com o sol que me aquece, sinto uma felicidade repentina. Vejo a vida com outros olhos! Percebo quanto valor ela tem, e como dinheiro nenhum compra isso.
Sinto-me extremamente feliz nos últimos tempos. E isso é tão estranho, porem tão bom. Porque ao mesmo tempo que não sei explicar este sentimento, começo a entender outras coisas. Vejo o quanto de cor existe, o quanto de amor se é capaz de sentir, o quanto de azul tem no céu, o quanto de carinho posso sentir.
Acho que estou embriagada de felicidade, mas sem ressaca no dia seguinte. Só o acumulo da felicidade anterior. Sinto até que não me falta nada, que estou a caminho do completo, tenho amigos e família. E isso basta. Não quero e não posso sentir muito mais que isso, pois meu coração sempre fica com medo, e tudo sai do meu controle.
Ainda não quero ouvir, vou só observar e falar, o vento ainda sopra em mim, sinto-me tão bem com essa sensação.
E agora, em completa absorção interna, observo a vida e ela me observa, não posso agir, deixo que ela me leve nessa imensidão que é viver.
Vou ser feliz da minha maneira, sem explicar nem entender. Vou sentir o sol na pele e a brisa no rosto, fechar os olhos diante disso, e fazer barulho com o coração. É disto que preciso. Só porque a felicidade é irrelatável

domingo, 2 de maio de 2010

Do que depende a sua felicidade?

Do que depende a sua felicidade?
Saber e não fazer, é continuar a não saber.
Sem escalas nem pontuação. Só a verdade, mas quanto ela vale?
Porque continuamos parados em frente ao errado?
Procuramos tão longe o perto, enquanto muitos são plenos, têm em si o amor. E nós só o valor, o vazio.
Muitos tem pouco enquanto poucos tem muito.
Procuramos comprar tudo e o dinheiro não paga aquilo que nos falta.
Do que depende a sua felicidade?
Do seu dinheiro?
do seu carro?
do seu lixo?
da sua mente?
do seu material?
ou da sua família?
do seu amor?
dos seus amigos?
da sua compaixão?
Do que depende a sua felicidade?

No espirito do ENAC escrevi isso :D E sabe o que foi pior? Ler isso na frente de 90 pessoas :D

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Viver.

Viver sempre é arriscado, nós passamos por diversas e váriadas surpresas diariamente. E tropeçar, aprender, sorrir, chorar, faz parte de tudo isso.
Tropeçar é tão normal, comigo sempre foi, é tão comum que acho até estranho quando não tropeço. Porque sempre que me levanto, aprendo muito com os meus primeiros passos, e até com o momento do tropeço. Às vezes dou longos passos, longos e certos, mas por vezes sinto que minhas pernas são curtas demais para a longa distância à percorrer. Pois é, hoje eu vejo que eu não tentei dar um passo, eu quis saltar, para me libertar, para fugir, até correr eu quis. O medo desse risco que é viver me fez, por vezes, desistir. O meu erro foi não perceber que, em minha volta existia o amor, e nele eu encontraria mãos para me ajudar.
Nunca tive medo da vida, o melhor é viver, para mostrá-la que você é forte, pois somente os fortes vivem. Os fracos se arrastam, achando que aquilo é viver. Eu? Bom, prefiro achar que vivo, e se discordarem disso, provo que vivo, e muito bem.
Mostro aos que duvidam, as pessoas que me cercam, meus amigos, como os amo intensamente, e isso é viver, porque o amor é um sinal de que você se entrega, e se entregar é coisa de quem vive! Mostro minha família, e o berço de amor, carinho, sinceridade e compreensão. Conto também minhas aventuras de vida, as coisas que fiz, os lugares que fui, as imagens diversas que vi, e minhas paixões. Pra falar a verdade, nunca conheci alguém que não viva. Tenho medo de que esta pessoa seja eu! Pois, ainda me convenço de que vivo. E quem for contra, provarei que vivo.
Aprender é tão mágico, e fácil. Podemos reciclar tudo o que vivemos, e de cada situação retirar aprendizados! Admirar a vida é uma coisa curiosa, aprendemos a ter calma, e fazer uma coisa por vez para que assim, tudo saia como o planejado. Eu? Ah eu aprendo muito com minha rotina... Mas, são lições que servem para mim, e somente para mim.
Chorar é tão normal quanto tropeçar! Mas, é necessário sorrir, mesmo que seja um sorriso falso, porque triste seria se não soubessemos sorrir. Um lábio torcido em felicidade salva o dia! Pois, depois de cair, você sempre levanta.
Mas, se existe algo que eu possa fazer agora, é deixar-lhes um conselho: Viva! Não se importe com o amanhã, porque tudo que virá é consequência do hoje... O futuro nada mais é do que o resultado do seu presente.


Ah, não reclamem por favor! Eu não postei mais nada de interessante, e isso é para dar um sinal de vida. Só para dizer que eu não abandonei este blog! Não adianta, estou sem inspiração!

"Disseram-me para ir falar contigo, pois sabem que não aguento mais essa ausência. Mas eu sei que o modo como vai me tratar, vai machucar, e transformar amor em magoa. Deixo nas mãos do tempo." Catarina!

Beijos

quarta-feira, 31 de março de 2010

Catarina.

Então, eu sempre apareço, faço aquele post e vou embora. Nunca me pronuncio, nunca escrevo nenhuma explicação, nem uma critica, raramente falo. É que a final de contas, não tem muito o que falar, os textos falam por mim. Mais hoje, vou falar de mim.

Pelo começo, me chamo Catarina Henrique de Oliveira, moro em São Paulo na capital mesmo. Tenho 15 anos, nasci dia 21 de Junho de 1994, solstício de inverno e primeiro dia do signo de câncer, portanto sou do signo de câncer, e meu ascendente é em áries. Amo sorvete e coxinha, são duas coisas que eu comeria em qualquer momento. Minha cor preferida é roxo.
Amo música, não vivo sem música, 90% do meu tempo estou ouvindo música, nos outros 10% estou na escola. Sou fã, muito fã, hiper fã de Britney Spears! E não ousem questionar.
Pretendo cursar medicina. Dizem que direito é mais a minha cara, mais meu sonho é salvar vidas. Escrevo só por diversão mesmo.
Jogo futebol, ou pelo menos tento, é mais uma coisa que as pessoas falam que faço bem, mais não acredito que seja verdade.
Sou uma pessoa meio fechada não tímida, sou um pouco "reservada" quando vou falar de mim... Eu sou bem orgulhosa, e isso é incomodo em algumas situações. Se bem que, eu já pisei nesse orgulhinho besta por uma pessoa. Não curto mesmo falar de mim. E não gosto de compartilhar os meus problemas, mais estou revisando isso, eu acho que as pessoas têm sua própria vida e seus problemas, não posso jogar os meus em cima delas. Mais, estou sempre disposta a ajudar.
Sou ciumenta quando se trata das minhas coisas, com amigas sou um pouco, mais bem pouco. Em algumas situações as pessoas confundem ciumes com brincadeira, com namorado depende da situação.
Odeio falsidade, mentira, traição, soberba. Acho que falei bastante de mim, caso queira saber algo, o link do meu Formspring.me, faça sua pergunta.


Comecei a escrever de verdade aos 13-14 anos de idade, eu estava na 8ª série. Não sei porque foi nesse ano, ou nessa idade. Mais surgiram esboços de textos em 2006, um ano meio turbulento pra mim.
A primeira coisa que escrevi foi uma homenagem a minhas amigas, o ano estava chegando ao fim, e já sentíamos falta de algumas coisas, e aí eu me senti meio inspirada com isso e escrevi algo pra lembrar disso pra sempre. E foi a primeira vez que alguém disse "você escreve bem".
Eu sempre fico com o pé atrás quando as pessoas dizem isso, sei lá, não acho que escrevo bem, estou tão no começo. Talvez eu escreva bem para uma pessoa de 15 anos, tenho muito chão ainda pra chegar perto dos meus ídolos.

Nem sempre foi assim, ter um blog e mostrar para quem quiser ler o que eu escrevo. Antes eu malmente falava que eu escrevia. Só foram saber que eu escrevia quando eu fiz um depoimento especial e mandei para minhas melhores amigas.
A primeira pessoa a ler algo de minha autoria foi a Monique, uma garota que era amiga minha, até hoje acho que ela não sabe que fui eu quem escreveu aquilo.
Depois disso, eu comecei a mostrar todos os "textos" para a Camila, e tem sido assim até hoje. Ela lê todos, e da a sua opinião em todos.
E assim eu chego aonde estou hoje, em um blog. Eu precisei de um tempo pra me acostumar com a ideia, não sei porque, sempre tive receio de mostrar aos outros as minhas coisas.
Mais hoje é tão natural.

Eu sempre escrevo coisas do dia-a-dia. Eu não me inspiro na árvore que olho, na nuvem que passa, no livro que leio, na musica que escuto.
Pode reparar que os meus textos são sempre sobre sentimentos relacionados a alguma situação, briga, namoro, amor, ódio, magoa, decepção, etc. Ou então, eu simplesmente falo da vida.
Eu nunca me inspiro só em mim, muitas vezes falo dos sentimentos que me cercam, do que estou sentindo ou passando...
Mas às vezes escrevo sobre as pessoas que estão em minha volta, o "Completa" é um exemplo (procurem no arquivo), claro que tem umas partes meio "Catarina" ali, mais eu me inspirei muito em uma menina que era minha amiga e voltou a namorar com um ex. E ai escrevi, em uma aula de química. E ela leu, e grifou algumas partes, acho que ela percebeu que era ela ali.

Uma coisa que me incomoda, muito, é que eu só escrevo coisas que me satisfazem quando estou triste, e em sua maioria são textos deprimentes. É algo que não controlo. Acho que o motivo é: A felicidade é algo que se expressa no momento, você não escreve sobre ela, você não a caracteriza, não a explica... Cada um é feliz de um jeito.
Mais a tristeza é algo universal, todos ficamos tristes de um jeito parecido, é algo que da pra se transmitir com palavras. Raros são os textos que são mais alegres, felizes, ou positivos. Os mais alegres são, Completa, Aprendi e Anjos.
Este ultimo é mais uma homenagem, é mais particular, eu nunca consegui escrever algo para alguém, e esse foi o primeiro. Eu nem sei se a homenageada gostou, na época era minha amiga.

Bom, acho que ficou bem explicado o meu eu-lírico.

Caso, você foi comentado nesse post e não tenha gostado, entre em contato. Apago seu nome.
Atensiosamente, Catarina.

Beijos. Eu volto.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Xadrez.

Sempre pensei que a vida fosse um caminho, no qual não existe só uma reta, e sim, várias curvas. Com cores, formatos, cheiros, aparências diferentes. O destino.
Ficava encantada ao pensar na minha escolha, na minha curva, ou seria uma reta? Tentava imaginar as outras possibilidades, pensava em como eu seria se não tivesse escolhido esse caminho. Achava a vida tão mágica.
Até a vida me mostrar o vale sombrio desse caminho, até levar um choque de realidade, e ver que nem tudo é tão mágico. Percebi que a vida não é esse caminho maravilhoso, como um jardim na primavera. E sim, que a vida é um jogo. Separado em dois períodos. O primeiro período é o tempo da infância, onde achamos tudo mágico, e pensamos na vida com entusiasmo, a infância não tem prazo, existem pessoas que vivem na magia pra sempre. O segundo período é o tempo da maturidade, quando viramos adultos, e perdemos a nossa magia. Conseqüentemente tornamos a vida sem graça, opaca, e vazia de brincadeiras. Ficamos chatos e responsáveis, não que a responsabilidade seja algo negativo, mas às vezes ela acaba com a graça.
Mas, entenda, ser adulto não é ter 30 e poucos anos, é não ser mais mágico. Muitas crianças, são adultas aos 5 anos, e muitos adultos são crianças aos 40.
Não estou falando do número de aniversários comemorados, e sim, de estado de espírito. Nascemos com tudo em nós, magia e descrença. Mas logo decidimos o que vamos carregar a principio, porque uma anula a outra. Pode ser que nossa escolha mude, mas a principio carregamos a magia. A minha escolha inicial foi a magia.
Depois de um tempo, a vida me obrigou a abandonar a magia. Foi quando eu conheci o cruel, quando eu percebi que isso tudo é um jogo. Depois desta fase, nada voltou a ser mágico.
Observei tudo durante um tempo, fiquei presa em mim, na minha descrença, no meu casulo, e descobri tanta coisa sobre a vida.
Fiz tantas coisas com o que a vida me deu, quando me forneceu alegria, eu sorri, quando me alimentou de tristeza eu chorei, quando me deu solidão sozinha eu fiquei, quando me deu angustia sofri... Aprendi muito comigo mesma.
Quando me deu amigos, aproveitei, e os guardei comigo, sempre os levo aonde quer que eu vá. Em situações especiais, a vida me deu colegas, com os quais me enganei, os chamei de amigos... Mas extraí deles o melhor! Peguei pra mim tudo o que podia reciclar, aprendi o jeito errado de ser, o jeito que eu nunca seria.
Chamei de amigos muitas pessoas que me traíram, que não foram amigos, mais disso reciclei o aprendizado, e a estes tenho algo a dizer: Muito obrigada!
A vida vai jogar conosco, vai nos mostras o mágico e o vazio! Vai nos mostrar o bom e o ruim, vai nos dar coisas e logo em seguida tirar. E nós vamos cansar da vida...
Depois de um tempo se percebe que não é um jogo, e nem um caminho... É um caminho jogado... Um caminho que se decide pela sua jogada é como Xadrez. O seu próximo passo pode decidir tudo.
A vida é uma só, e cabe a você viver a sua, do jeito que achar melhor. Basta apenas não desistir de ser mágico, com responsabilidade.


Leiam isso:
“Da mesma forma como a chuva e a neve, que caem do céu e para lá não voltam sem antes molhar a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, a fim de produzir semente para o semeador e alimento para quem precisa comer, assim acontece com a minha palavra que sai de minha boca: ela não volta para mim sem efeito, sem ter realizado o que eu quero, e sem ter cumprido com sucesso a missão para a qual eu a mandei”. Javé 55 – 10,11
Achei simplesmente o máximo...

Estou sumida né? Pois é, inspiração é algo que não se comanda, quando vem, vem.

Beijos

domingo, 21 de março de 2010

Pra ser sincera...


Aqui estou, continuo no mesmo lugar de antes, e no mesmo lugar de sempre. Olhando as estrelas, procurando explicações para tudo em mim.
Sou uma fusão entre mim e entre eu. Sempre me perco, sempre me acho, me transformo. Entenda, vivo mudando para auto-adaptação, me perco, e nessa confusão me reformo em um novo eu, que sempre esbarra com o que fui, e formo-me mais uma vez em alguém novo, mas não muito diferente, aliás, bem parecido. E quando me acostumo comigo, me perco, e tudo muda novamente.
Talvez como os raios, que ameaçam chuva, mas não nos dão certeza, são instáveis. Não me vejo como um raio, porque muitas vezes despenco em tempestade sem aviso prévio.
Tenho problemas sem solução, pra ser sincera, sempre acho que o problema real não existe, acho que o invento pra não viver em monotonia. Ou então, acho o problema real: eu.
No fim, acabo por ter problemas sérios. Minha imaginação negativa e auto destrutiva sempre foram fortes o bastante.
Sento na janela, olho a lua, conto as estrelas na esperança de chegar ao fim. Fecho os olhos, e rezo para que, quando abri-los, os meus monstros internos desapareçam. E nessas tentativas, sempre me enterro, porque os mesmos sempre voltam mais fortes. Aumento suas forças com meu medo. Porem, sempre tomo o controle da situação, e mostro-lhes que quem manda ainda sou eu. Poucas vezes me escutam.
Ligo o rádio, e sempre as mesmas músicas tocam, tais canções me fazem chorar, vez ou outra toca a canção que me lembra você, mas logo trato de desligar o rádio, pois sozinha com lembranças de você, me sinto vulnerável.
Tranco-me em mim, no vazio, no escuro, na solidão, no frio, e em tudo que me faça ficar só, completamente só, porque é assim que me entendo. Porque carga d’água só me entendo na solidão? Por qual razão sozinha me completo?
Eu nunca vou entender, e para ser sincera, sinto uma ponta de prazer com isso, porque me entender é o primeiro passo para sair do meu casulo.
Porem, ainda permito que pessoas façam seus casulos comigo, dividimos sorrisos, lágrimas, alegrias, felicidades, medos, esperanças, sonhos... Pra ser sincera, sou fechada para poucos, em vezes, fechada para mim mesma. No fundo descubro o medo de me entender, percebo que me descubro aos poucos, que desvendo os mistérios em mim, e a graça é esta.
Entenda que, não sou difícil de desvendar, você me descobre no primeiro olhar, sou sincera e falo pelos olhos, eu só faço você acreditar que ainda falta muito pra alcançar o meu interior. Isto torna o jogo divertido.



Olá, estava demorando, mas acho que a inspiração voltou. Em parte pelo menos. Sinto-me feliz, e isso já basta.
Escrevo para mostrar quem sou, ou o que muitos são. Muitas vezes escrevo pensando em mim, ou em pessoas aleatórias, espero que alguém possa se identificar com meus textos, a ideia inicial é esta.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Feridas de escolhas

No coração, o sangue que escorria sem corte, a dor que machucava por dentro, e não lhe dava ânimo pra andar.
Fechava os olhos, somente para obrigar as lágrimas a não caírem, só para guarda-las pra si própria, sentir a dor sozinha. Escondendo a vergonha de chorar.
Essas lágrimas que ficavam em seu interior, criavam feridas, marcas de vida, lembranças de fins infelizes, segredos medonhos, traumas sombrios.
Respirou fundo e ofegante. E o simples ato, a fez chorar, qualquer movimento mais forte aguçavam as lembranças, e em sua cabeça cenas torturantes de um passado feliz apareciam. Comparava aqueles sorrisos com as lágrimas, percebia que aquela ausência era repugnante, que sem ela, faltava algo em si.
Como festa de criança sem brigadeiro, era quase inútil como cobertor em verão, como meia na praia, como shorts no inverno.
Ela ainda era essencial a sua felicidade, e algo lhe faltava sem ela ali.
Tentava evitar as lembranças ao máximo, mas elas eram teimosas e vinham sempre de surpresa.
Agora suas noites eram mal dormidas, seus sonhos eram os mesmos, e ela sempre estava presente. Achou que seria fácil esquecer.
Talvez fosse apenas uma fase, essa dor logo acabaria. Esquecer dela, seria, um dia, o melhor a fazer, mas por enquanto isso doía amargamente, machucava como ferro quente em pele fina, as lágrimas escorriam como ácido, e queimavam o coração.
Fechou os olhos por um momento, sentiu o vento bater em seu rosto, e em um momento de ilusão, enxergou o futuro, criou a presença dela, lembrou de seu sorriso, dos seus olhos que pouco olhava por seu medo da verdade, lembrou da imensa timidez que ela sentia, e como fica quando corava, e seu coração protestou, e as lágrimas caíram.
Como ficava fraca, e tristonha com isto, sentia frio, medo, e tremia. As marcas eram recentes e profundas. Tinha medo de abrir os olhos, medo de que a ilusão que tinha com eles fechados, não existisse ao abri-los.
Como sentia falta dela.


Olha, escrevi agora, e fiquei mal com este... Não vou falar muito hoje. Critiquem

Beijos

domingo, 14 de março de 2010

Amigo...

O que dizer de um amigo? Que são as maiores pedras preciosas que temos, e que dinheiro nenhum os compra? Amigo é a pessoa que escolhemos pra nos ajudar e pra receber nosso apoio e amor. Estes vão entrar e sair de nossas vidas. E a maior responsabilidade é está, a de saber que você vai marcar alguém com o simples fato de ter feito ela sorrir alguma vez. Nunca estamos sós, porque levamos um pouco deles conosco, e deixamos um pouco de nós. Você tem a responsabilidade de transformar alguém, como aquele mesmo alguém tem de te transforma.
Muitas pessoas vão passar em nossas vidas, algumas nos marcaram de forma tão grande, que jamais saem do nosso lado. Estes são os amigos de vida, aqueles que sabem tudo sobre nós e nós sabemos tudo sobre eles. São os que não negam sua ajuda nunca, que sempre nos apoiam, que estão sempre presentes, que acham os nosso problemas os piores, que ficam preocupados com uma simples dor de cabeça, que têm seus ombros molhados por nós, e que recebem tudo isso de volta de nós.
Nem todas as pessoas que entram em nossa vida nos fazem bem. Erramos muitas vezes ao chamá-los de amigos, mas este erro é tão comum. Elas nos magoa e decepcionam muitas vezes, mas de tudo isto tiramos um aprendizado, aprendemos que seres-humanos são falhos, que a vida é assim, e que o perdão existe. E depois, fica fácil discernir o que é bom e o que é ruim, quem é amigo e quem é colega.
Algumas pessoas vão sair de nossas vidas, e a dor dessa partida é sempre avassaladora, mas com o tempo aprendemos a guardar as pessoas em nossos corações, e não sentimos mais a sua falta, porque ela vai estar conosco, aonde quer que formos, no coração. Mas é recomendável que as encontre de tempos em tempos.
O mundo às vezes nos mostra o pior, e todo amigo tem a força e o poder de torná-lo melhor. Amigo é o anjo que não sabem voar, mas com seu poder e sua graça nos levam ao céu.
Amigos são a família que escolhemos.

Olá, tudo bom? Escrevi pra relaxar, e saiu isto, desculpe. Estou pensando sériamente em deletat esse blog... Eu não posto muito, e quando faço um post, sai essas coisas assim :S Não há nada de bacana ou produtivo nos meus textos recentes.
Mas estou tentando, porque sou brasileira e não desisto nunca.

Beijos

sábado, 13 de março de 2010

Roda Viva

Eu sempre procurei tentar entender porque a vida é assim, sempre corri atrás de explicações e respostas. A vida sempre me deixou confusa, nunca me respondeu. Pelo menos eu via assim... A vida sempre foi boa comigo, em parte. Mostrou-me os melhores caminhos, me apresentou as melhores pessoas, me proporcionou os melhores momentos.
Por isso eu parei de reclamar, eu apenas sofria quieta quando a vida me machucava. Quando ela me mostrava que existem coisas ruins, quando ela tentava provar que sabia ser ruim, e em várias vezes que ela me fez viver o pior.
Depois de um tempo você aprende a essência da vida, e entende o que é tudo isso. Aprende a equilibrar o bom com o ruim, e viver em paz, em equilíbrio como todos os seres-humanos. Porque todos temos nossos dias de dor e desesperança.
A vida me ensinou a discernir o que é bom e o que é ruim. Eu conheci pessoas e depositei nelas a minha confiança, mais tarde descobri que fiz errado. Elas me traíram, agirão na minha ausência, me deixaram na mão, me apunhalaram nas costas. Algumas pessoas fizeram só uma das traições, outras foram capazes de fazer todas.
Não criei ódio da vida, aprendi muito com ela. Quando essas pessoas fizeram tais traições comigo, achei que fosse o fim, mas a vida não é injusta em todo o tempo. Ela colocou anjos em minha vida, mostrou-me que amigos de verdade existem. Colocou em minha vida pessoas que são completamente entregues ao sentimento, que não têm medo de sentir, que não substituem umas pelas outras... Pessoas que dinheiro nenhum compra, pessoas que me mostraram o brilho da vida. É por este motivo que não tenho raiva da vida. Porque ela sempre me deixou equilibrar o amor com a decepção. Talvez tarde, e ferida, eu tenha percebido que pessoas erradas, nós eliminamos.
Hoje, eu tenho orgulho da vida. Sinto que faço parte dessa roda viva, que nunca para. Alimento meu amor por isto, e não mudaria nada em minha vida. Sinto e vejo, pois agora, que aprendi como viver.


Olá, demorei né? Bom, tá aí, criticas são bem vindas. Sinceramente, achei que ficou muito básico, e ruim. Eu juro que estou tentando, mas a minha inspiração vem em flashes, e logo passa. E estou ocupada com estudos e coisas assim.
Este texto se encaixa certinho em alguns acontecimentos e decisões da semana.
"Elas me traíram, agirão na minha ausência, me deixaram na mão, me apunhalaram nas costas."

Comentem :D

Beijos

quinta-feira, 4 de março de 2010

Útil

Sentou-se, e sentia a enorme necessidade de fazer algo que a tornasse útil. Pensou em ler, mas reparou que aquilo não a tornaria útil, pois o livro era escrito por outro alguém. Começou a cantar, mas percebeu que sua voz não era afinada o bastante, desistiu. Avaliou sua vida, e sentiu-se inútil. E no perigo da tarde vazia, pensou em si. Rondando sua vida, seu dia-a-dia chegou a conclusão que não era útil, não fazia nada de diferente, o que fazia qualquer poderia fazer, assim não faria a menor falta. Com essa solidão, olhou pro caderno e pegou a caneta.
Enfim, começou a escrever, e depois de algumas linhas, sentiu-se útil, encontrou-se ali, nas poucas linhas e na letra desconexa.
Ela estava sozinha em casa, e a solidão a aninhava, lhe tratava bem, a solidão dava inspiração, e escreveu.
Não parou enquanto não terminou, perdeu-se em sonhos, histórias, contos, arriscou escrever músicas, podia não cantar bem, mas escrever era sua missão.
Na emoção daquela tarde, sentiu-se útil e livre. Sentiu a mágica em si... Sentiu um certo orgulho.
E nas poucas linhas que escreveu, notou que falava de si. Não criou personagens, passou-se pro papel, sentiu o vazio da mulher que existia, conseguiu enxerga-se sem ao menos precisar de espelhos, só leu o papel.
Identificou-se ali, e sentiu que era dever escrever pra sentir, pra transmitir, pra transformar. Não ligou para a tristeza, pro vazio ou pra solidão que a cercava. Importou-se somente com a felicidade mágica e reluzente da descoberta de escrever.
Olhou-se no espelho e superficialmente não mostrava ser o que era. Sorriu. Virou e voltou a escrever, com um sorriso maior que o próprio rosto.
O dia vazio, tornou-se cheio.



Olá. Tudo bom com você? Espero que sim.
Bom, eu postei isso, porque me veio uma vontade de escrever e pra não perder a inspiração, escrevi, ou seja, isso aí é improvisado. Podem criticar.

Essa semana têm sido bem diferente das comuns. Eu estou avaliando mesmo a minha vida, não desse modo ai descrito (na verdade em parte), mas tenho me focado melhor nas coisas e pessoas ao meu redor.
Estou ligando o meu botão do "indiferente pra você" pra algumas pessoas. É, pode parecer estranho, mas logo menos eu escrevo algo, e explico do meu jeito.
Eu reparei que nem todos me fazem bem, e pra assim ligo o "indiferente pra você" pra eles (as). Comigo: Decisão tomada, não tem volta!
Pensem em um viciado em chocolate. Pronto? Então, em um belo dia ele acorda e percebe que não precisa mais da sua droga, e um tempo depois vê que sua ausência não o afeta mais, e então ele larga a droga (chocolate).
Assim que me vejo, uma ex-viciada em chocolate. Espero não estar sendo critica demais, ou extremista demais.
Uma amiga minha sempre diz: "Cuidado pra não se arrepender depois, não pode se tornar indiferente tão fácil assim. TODOS merecem uma chance" - Flávia
Ai eu sempre respondo: "Só me torno indiferente depois da ultima chance."
E acaba ai a discussão.
Bom, é isso.

Beijos

quarta-feira, 3 de março de 2010

Selo Prêmio


Esse ai é o selinho premio que eu ganhei *-*

Hoje recebi um selo da minha amiga do blog Black Queen , vejam eu aprovo http://reinodablackqueen.blogspot.com

Não tenho 8 blogs na minha lista, não poderei oferecer este selinho a mais ninguém :X

As 5 coisa que me deixam mais feliz na vida são
1. familia
2. Amigos
3. ouvir musica
4. jogar futebol
5. escrever

Beijos beijos , logo menos posto algo legal :D

sábado, 20 de fevereiro de 2010

2008

A saudade parece matar agora, as lagrimas escorrem por mil motivos! Temos que deixar tudo que vivemos para trás, em um certo momento!
Queria eu ficar com vocês aqui pra sempre! E lembrar tudo o que fazíamos naquele tempo, dos conselhos, das manhãs unidas, das lagrimas de alegria, Da conversa mais ridícula, das vidas entrelaçadas e bem vividas, das fofocas, Dos abraços mais sinceros, que em muitos momentos para alguns foi um alivio!
Não esquecerei nunca as brigas! Ou das piadas. Dos melhores textos e momentos! Ou com as discussões.
Choro agora em saber que cada uma vai para um lado, viver suas vida sem, querer esquecer o passado, um dia nós nos encontraremos por ai, não podemos dizer que é o fim! Pois se a amizade for mais forte nos encontraremos!
Dedico esses versos curtos mais de coração as pessoas que fazem a diferença em minha vida! Aquelas que colocam luz no que é escuridão, aquelas que fizeram a diferença.
Camila, Tainara, Steffany, Kathleen, Karen.

Eu sempre demoro a postar né? Bom, não sei se é falta de tempo ou falta de ispiração.
Bom este "texto" eu escrevi em 2008... No fim da minha eterna 8ª série, como eu amei esse ano. Foi um dos melhores. Eu ainda converso com todas as meninas citadas ai.

Bom, definitivamente preciso escrever algo decente.

Beijos

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Retorno...

Levo a sério, tenho orgulho, sou teimosa, sou alegre, sou feliz, sou chata, sou estranha, e pelo que me parece não estou disposta a mudar. Não por vocês, só por mim.
É que nem dizem, não devemos pedir desculpas por ser o que somos. Eu já pedi, e hoje me arrependo.
Muitas pessoas vão passar em nossa vida, umas ficam outras não, mas os verdadeiros amigos permanecem, independente do que aconteça. Porque amigo de verdade é aquele que te aceita como você é.

Aprendi a valorizar só quem me valoriza. Amo quem me ama.

Quando eu olhar pro lado quero estar cercada somente de quem me interessa.

Cansei de me enganar.

A felicidade nada mais é do que boa saúde e memória fraca.

Olá, demorei a postar né... Bom me entendam, entrei em crise profunda e não escrevi nada decente nesses últimos dias. E este post não significa que escrevi algo decente, porque este "texto" ou tentativa de um, não está NADA decente.
Mas eu não posso largar meu blog né.

Então enquanto eu não escrevo e não posto nada decente, e muito menos poético e tocante, fiquem com isto, que é algo que me toca e no meu ponto de vista é tocante.

[...] Sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que dela não estava em silêncio altíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava de morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus,..., faz de conta que vivia e que não estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e os seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e a luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranquilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro, pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado; ela saíra agora da voracidade de viver.

Clarice Lispector.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Hoje

Hoje, mais uma vez, eu dormi com o intuito de não acordar. Achei que tinha conseguido, quando aquela luz, feriu o meu olhar.
Quando escutei gritos, senti a lágrima rolar, e mais uma vez eu não tinha conseguido. Ia ter que me adaptar.
E tudo que ela via de bonito, foi indo embora aos poucos. Foi tudo se desfazendo. Foi perdendo os sonhos.
Ela nunca desistiu, mas agora é maior que ela. Ela ainda respira, apesar de ser difícil. Ela pensa em lutar, continuar e não desistir, mas existem coisas que diminuem sua vontade.
Ela ainda está aqui, perdida dentro de si, mas ninguém sabe por quanto tempo isso pode durar.

E o intenso brilho dos seus olhos, se apagou, sem brilho eles ainda estão. Alguém notou?


Uau, e esse calor irritante! Não aguento mais isso. Quero o frio logo, afinal nasci no solstício de inverno, frio é o meu habitá ideal.
Bom a semana está chegando ao fim, não que isso faça alguma diferença, porque estou de férias.
Prometo escrever coisas mais legais pra postar, terei tempo. Enquanto isso eu posto as coisas antigas, mas que eu gosto também.

Beijos