quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sem explicações.

Porque as coisas são assim? Saem do meu controle e me fazem perder a cabeça sempre que algo fica sem resposta? Porque um dia juras de amor são esquecidas? Pessoas se descartam com uma demasiada freqüência, e isso é normal? Faz parte de se tornar maior, maduro, sábio? Dizem que as pessoas vem e vão de nossas vidas, e que isto faz parte de aprender que nada é pra sempre, mas qual o sentido de nos conhecermos então?
Conhecemos pessoas e aproveitamos delas todo o bem que podem nos proporcionar, não de forma ruim e sim de um jeito que ela saia com aprendizados também. Pessoas são como abelhas, colhem seu pólen e depois polinizam outras flores com o que tirou de você. E você? Ah, você é polinizado da mesma forma, você não se entope de mel, as abelhas tiram o mel de você para não se auto-sufocar. Temo que eu aprenda a lhe dar com isso, com este vai e vem de pessoas, com estes amores que vem e partem, e acabe ficando só, por não lutar para que as pessoas fiquem. Nem todas as pessoas são como abelhas, tenho amigos que são como as raízes da flor que sou. Sustentam-me sempre, me erguem com a mesma velocidade em que penso em cair. São a estes que eu devo agradecer, são os eternos.
Sem esquecer que a raiz sempre aumenta, ela cria mais raízes... E a estes amigos temos que dar atenção e carinho, temos que nos permitir aceitar o novo. Porque somos diferentes do que éramos a meses, porque a vida passa e coloca em nossa frente obstáculos, os quais superamos e com eles aprendemos.
A questão é: pessoas vão passar por nossas vidas, vão nos ensinar coisas que vão mudar como vemos o mundo, algumas destas pessoas ficam, outras vão embora, deixando um pouco de si e levando um pouco de nós.
Eu queria saber explicar essa atividade de migração nas vidas das pessoas. Mas eu consigo entender que isso é normal, e incontrolável, faz parte do jogo que é viver, porque nada é para sempre, assim como nada é por acaso.

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